segunda-feira, outubro 30, 2006 

Ele há grandes vidas...

Sei que já toda a gente gozou com a Elsa Raposo, com a sua propensão para assustar homens (!) e o vício que ela tem de andar sempre a fazer e a desfazer tatuagens. Mas mesmo assim, Os Arquivos Sturu ainda têm uma palavra a dizer sobre o assunto.
Para além de achar que a rapariga deve é ter um fraquinho pelo cirurgião plástico, também acho que tem um emprego do caraças. Ser abandonada por incontáveis namorados e fazer e apagar tatuagens deve ser coisa para, passado umas quantas vezes, começar a doer. Mas, graças à parafernália de revistas côr-de-rosa portuguesas e à sua fome por desgostos amorosos, a coisa compensa, e bem, o esforço. Gostava mesmo de ter um emprego assim. Ser Depressivo Profissional é um emprego muito bem pago, acreditem ou não.

O dinheiro pode não trazer felicidade, mas a infelicidade... Essa trás dinheiro às pazadas.

domingo, outubro 29, 2006 

Número Sete



Primeiro, queria deixar uma nota de relativa relevância para quem lê assiduamente esta rúbrica, ou para quem já foi alvo dela. O Melancómico, blog que orgulhosamente entrou pel'A Porta do Cavalo Número Três, acabou. Facto que, aparentemente, não tem nada a ver connosco, mas ainda assim o seu autor "perdeu a pica" e portanto "fecha a merceearia". Tudo bem. Podíamos dizer que lamentamos o sucedido, mas não dizemos. Aqui, aos Domingos, a única coisa que lamentamos é a existência dos blogs que vamos estraçalhando, mutilando e, acima de tudo, provocando.

Hoje, A Porta do Cavalo será ligeiramente diferente do habitual. Hoje, em vez de termos aqui um blog actualizado, ou seja, "vivo", vamos ter um apanhado de alguns blogs que graciosamente fecharam as portas. Hoje, vamos ter blogs que ao terminarem trouxeram alegria e júbilo a algumas casas (pelo menos a esta). Hoje, pela primeira vez, vamos fazer algo extremamente cobarde. Hoje vamos fazer algo vergonhoso. Hoje vamos bater que se farta nos ceguinhos.

  1. Zona Franca. Não pude deixar de sentir algum alívio quando soube que o Zona Franca tinha acabado. Sobre este, podia ficar aqui horas a discorrer sobre falta de imaginação do seu autor, sobre o modo amaricado como tratava a maior parte dos assuntos, sobre a estupidez inerente ao acto de usar um boneco de um gelado como mascote e sobre a falta de conteúdo visual do blog, mas não vou falar sobre nada disso. Para perceberem melhor o que quero dizer basta abrir o link e deliciarem-se com a imagem do último post. Bonito, não é?!
  2. O Meu Pipi. Felizmente, Os Arquivos Sturu ainda nem sequer eram um projecto quando o Pipi abandonou a blogosfera. Não poderia viver comigo mesmo se partilhasse algo em comum com aquele blog e aquele autor. Desde copular com a vizinha ninfomaníaca, a sodomizar velhas virgens, aquele gajo fornicou com tudo, vivo ou morto, animal ou humano, mas sempre mantendo o altivo olhar de um macho latino, representado sob a forma de palavrões e mil modos terra-a-terra de tratar os orgãos sexuais. Segundo ele, trata o sexo por tu... Pronto, está bem. Ele lá sabe. Depois, o Pipi ficou esperto, escreveu um livro, vendeu-o a milhares de energúmenos e desapareceu da blogsofera. Ainda bem. Abençoado livro.
  3. A Mão Invisível. Mais um adeus desejado por muitos. Desejado principalmente por pessoas do lado esquerdo da esfera política. Fascizóides, anti-democráticos (embora jurassem a pés juntos o contrário), pseudo-intelectuais reaccionários e cabrões foram uns dos muitos adjectivos que me vinham à cabeça cada vez que abria o blog. E, apesar de contar com 26 (!) colaboradores, todos muito bem letrados, cultos e inteligentes, e ter um design todo janota, a mãozinha foi-se abaixo. O porquê não se sabe, mas como dizia o outro "insondáveis são os mistérios do Senhor", só temos que dar graças e pronto. Adeus Mão Invisível
  4. The Galarzas. Lembro-me que comecei a frequentar o blog porque os tipos escreviam na Focus e até tinham piada. Pouco tempo depois o blog começou a cheirar a aforismos de algibeira, a piadas tão eruditas que pareciam private jokes, a frases sem sentido aparente e a pretensiosismo às carradas. Um deles tinha uma fixação tão parva que todas as semanas postava um fotografia diferente de uma pivô de um noticiário francês. No meio disto, tinham, e ainda lá está para a quem quiser ver, a maior barra de links de que há memória... Dá a ideia de que linkavam tudo o que lhes mandasse um e-mail, ou que parecesse culto. Pergunto-me se alguma vez alguém consultou aqueles links todos. Mas o pormenor mais giro é aquele rectângulozinho que diz que alguns dos rights estão reserved. Duvido que alguém queira alguma coisa daquele enorme conjunto de esterco, mas gostos são gostos e não estamos aqui para ferir susceptibilidades. Não, por acaso até estamos

 

Horário de Inverno

Sempre fui adepto de coisas inúteis que compliquem a vida às pessoas. O horário de Inverno é uma dessas coisas. Durante o dia de hoje muita gente vai chegar a compromissos uma hora antes do previsto, vai olhar para o relógio dezenas de vezes, e quem sabe insultar o "compromisso", até se fazer luz naquela cabecinha, pregar um estalo na testa e dizer "eh, pois é... a hora mudou". Quem terá sido o génio que pensou em mudar a hora assim, do pé para a mão, nos finais de Outubro? Não seria melhor fazer isso num dia chave para ninguém se esquecer? Tipo, na madrugada entre o dia 31 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro. Ficávamos com duas passagens de ano no mesmo dia e aposto que ninguém se esquecia só para ter que comer as 24 passas.

sábado, outubro 28, 2006 

Adivinhem quem ganhou.

sexta-feira, outubro 27, 2006 

Poema de amor

Esta é uma história mal fadada
Um poema para a minha ex-amada
Numa hora amargurada
Em que ela me deu uma bofetada
E aqui fica então esta cegada

Bom ta o poema era assim

Gosto muito de ti
Minha bela e doce amada
Sabes o que é que também é doce?
Então faz-me uma…

Adoro o jêto como me olhas
Adoro o jêto como me amas
Mas o que eu adoro ainda mais
É o tamanho das tuas…

E ela acabou comigo.
Sinceramente vá lá um gajo perceber as mulheres.

quinta-feira, outubro 26, 2006 

Coelhos & Lebres

Como sabem, mesmo que não sejam da Quercus ou dos Verdes, o Alentejo, e outras zonas inóspitas do país, suponho, têm bicheza desta às carradas. Aos milhares, mesmo. Às dezenas de milhar, talvez. A expressão "fornicar que nem coelhos" explica tudo. E por haver tantos em todo o lado chegam a ser ignorados e relegados ao insigificante estatuto de uma mosca, por exemplo. O que quero dizer com isto é que ninguém se espanta ao ver ou atropelar um coelho, mas se vir, ou atropelar, uma raposa ou um javali já é um acontecimento digno de uma nota de rodapé no Jornal Nacional da TVI, e até mesmo de uma entrevista exclusiva no programa matinal. Isto é o estatuto dos coelhos e lebres no campo. Na cidade as coisas são diferentes, já são adoptados como um animal de estimação, bem lavadinhos em lixívia, e postos numa gaiolinha toda janota, como se fossem hamsters gigantes de orelhas mutantes, com nomes amaricados e óbvios como "Bunny" ou "Roger". Contudo, seja num verdejante prado ou numa gaiola de subúrbio citadino, estes bichos fazem exactamente a mesma coisa: comer, mexer o nariz e fornicar.

No entanto, aqui no campo há pessoas que gostavam de viver na cidade e têm atitudes estranhas e estúpidas, como por exemplo adoptar um animal selvagem, como uma cria de coelho encontrada na berma da estrada, domesticá-la e torná-la "querida & fofinha". Vamos ver se nos entendemos, o bicho não é branco, logo não tem aquela fofura de anúcio de amaciador, não é inteligente o suficiente para aprender a responder ao nome, nem sequer a um assobio, e se falarmos em tacho ou arroz os donos vão aos arames. Então qual é a razão de ser daquele animal de estimação? Nenhuma. Ainda por cima hoje pregou-me uma dentada num dedo que até se me envinagrou a vista. E depois ficou ali, com a cara-de-parvo do costume, como se dissesse "Mordi-te, e depois? Vais-me bater, é?", enquanto a dona dava umas gargalhadinhas de gozo, como quem diz "Eh! Foste mordido por um coelho... Vê lá não te arranque um braço". Apeteceu-me esquartejar aqueles dois.

Acreditem, há poucas coisas que tirem tanta dignidade como sermos mordidos por um bicho tão estúpido e inútil como um coelho. Mas pior ainda é haver testemunhas.

 

Desportos de Inverno #2


Pentatlo Indoor (final de prova)

quarta-feira, outubro 25, 2006 

Atenção! Atention! Atención! Achtung!

Já não é muito normal n'Os Arquivos Sturu dar-se destaque a um determinado blog num post, exceptuando, claro, a domingueira Porta do Cavalo. Contudo, ontem surgiu na blogosfera um espaço única e exclusivamente dedicado a denegrir Os Arquivos Sturu e tudo o que ele representa. Como é óbvio, tem como parangonas as palavras ANTI-STURU. Devo desde já aplaudir a iniciativa e incentivá-la a crescer forte e saudável como qualquer bom sobreiro, ou como Meano diria, como qualquer bom toiro charolês. Gosto especialmente da descrição: "O Mundo não está só ameaçado por pessoas más, mas também por seres e coisas que permitem a incoerência". Medo. Mas tenham muita cautelinha, meus amigos, não nos podem insultar muito mais do que nós já nos insultamos, e insultámos, a nós mesmos. Portanto, esmerem-se!


Conselho à comunidade Anti-Sturu: abram a Porta do Cavalo Número Um. É uma boa ajuda para mancebinhos do insulto como vocês.

terça-feira, outubro 24, 2006 

Emergência no Planeta Terra!

Ao que parece, acabou-se o bacalhau no Mar do Norte (ai jesus!) enquanto os islandeses voltaram a caçar baleias (ai minha nossa senhora!). Não que isto me preocupe, desde que não acabem com as sardinhas e as minhas suculentas carpas com sabor a lodo, por mim não há azar. Mas a verdade é que fiquei a pensar nisto. Não será esta equação perfeita de uma das muitas metáforas da sociedade humana? Senão vejamos:

Cada vez há menos bacalhau, mas as baleias, devido aos tempos que correm, são cada vez mais. Ainda há bacalhaus de jeito, entenda-se, mas normalmente ficam para os tubarões que não têem mais nada que fazer do que andar à procura daquilo. E depois, claro, os islandeses, sempre muito carentes, viram-se para as baleias ficando assim com muito para comer durante muito tempo, podendo até repartir com os vizinhos porque chega bem para todos. Cá por mim, como já aqui disse, continuo a preferir a boa e velha sardinha e a carpa barata. Essas ninguém mas tira.

Pronto. Agora é só substituir os negritos pelas equivalências aqui em baixo e vão ver se tenho ou não tenho razão.


Bacalhau = Gajas Boas e Inteligentes
Baleias = Gordas, Feias ou Cabras
Tubarões = Betos Caras-de-Parvo
Islandeses = Rebarbados/Tarados/Trolhas
Sardinha = Punheta
Carpa = Prostituição

segunda-feira, outubro 23, 2006 

Desportos de Inverno #1


Fosso Olímpico Indoor.

sábado, outubro 21, 2006 

Banda Sonora para entrar no espírito da coisa

 

The Land of the Free, ou Como Destruir Um País Em Vários Actos

Ao que parece, nos Estados Unidos da América, vão começar a ser dadas aulas de tiro só para professores, para prevenir mais massacres nas escolas, como o último numa comunidade Amish. Sinceramente parece-me muito boa ideia. Imaginem se os professores das escolas da Amadora se lembram do mesmo. Que génios que são as mentes americanas. Adoro aquela terra. Mais dia menos dia vão recomeçar os bons velhos duelos ao meio dia na rua principal, e a incorruptível Lei da Bala vai voltar a reinar como nos tempos de Wyatt Earp e Jesse James. Acho que já sei para onde vou morar quando for grande. Que país tão desenvolvido.

sexta-feira, outubro 20, 2006 

Interessante (nem por isso)

Hoje trago-vos um pensamento algo científico, aqui vai:
O sexto sentido das mulheres fornece-lhes, instintivamente, muita informação dos mais variados assuntos como o facto de o filho andar triste (apesar de ele desmentir sempre) a prima estar doente (apesar de ainda não ter falado com ela) e por aí adiante.
O sexto sentido do homem, fornece-lhe, instintivamente, a informação de que está a ser observado por uma mulher enquanto examina com minúcia, mas alguma distância, o decote de outra.

quinta-feira, outubro 19, 2006 

Desmancha-prazeres

Acabou o circo no teatro Rivoli. Ou foi o teatro que acabou no Rivoli? Esta merda confunde-me...

 

Comunicado

Devido ao iminente aumento da electricidade este blog irá ser actualizado menos vezes. A actividade será reduzida aos serviços mínimos e a próxima Porta do Cavalo terá apenas quatro linhas. Acham mal? Queixem-se à Entidade Reguladora do Sector Energético. Desçam a Avenida da Liberdade, peguem fogo a carros, cortem estradas ou fechem-se em teatros, não quero saber. Isto é uma cabala contra Os Arquivos Sturu e ponto final. Estou mesmo indignado, ora bolas.

Ou se calhar não estou tão indignado assim. Afinal, o Sr. Secretário de Estado Do-Não-Sei-Quantos estava a brincar e os aumentos vão ser menores. Afinal a próxima Porta do Cavalo vai ter cinco linhas. Estava num dia não, diz ele. Imagino os dias-não do Hitler ou do Co-Adrianse...

quarta-feira, outubro 18, 2006 

Escoceses dum raio...

Fernando Santos, a respeito da derrota com o Celtic de Glasgow: "O jogo tinha sido diferente se o Benfica não tivesse sofrido o primeiro golo"

Pessoalmente também gostei mais do terceiro.

 

A inocente maldade das criancinhas

Hoje, numa agradável conversa com uma rapariguinha de 6 anos, acabei por lhe perguntar o que queria ela ser quando fosse grande. Eu, à espera da resposta "Floribella", fiquei boquiaberto quando a pequenita me responde prontamente: "Quero ser mãe dos rapazes da minha escola que é para lhes poder bater à vontade! São todos parvos!" E mais estupefacto fiquei quando ela me devolveu a pergunta: "Então e tu? Se fosses grande querias ser o quê?"

Não respondi e afastei-me. As crianças assustam-me.

terça-feira, outubro 17, 2006 

Outros tempos, outras vontades

Lembro-me que há uns anos atrás a malta casava-se à pressa devido a acidentes de percurso, vulgo, gravidezes indesejadas. Nos tempos que correm já há preservativo, pílulas do dia seguinte e abortos em Badajoz, mas mesmo assim a malta casa-se à pressa. Agora é por causa do IRS, cortesia do Ministério das Finanças. Atenção, têem até ao dia 31 de Dezembro para arranjar casório. Por aqui aceitam-se inscrições.

 

Fruta da época

Como todos sabem, ou deviam saber, pelo menos as pessoas do campo sabem, umas horas antes das chuvadas torrenciais que prenunciam o Inverno, o ar enche-se de formigas voadoras que saem das suas colónias com o intuíto de colonizar outras paragens. Não são diferentes de qualquer outra formiga, uma vez que as asas são um acessório provisório, um bocado como aquele aileron que pus na minha Renault 4L: está lá até aparecer o dono. Mas é giro ver um insecto normalmente rastejante voar desajeitadamente, batendo em tudo quanto se eleva do chão, pessoas, paredes, carros, animais, postes, mupis de touradas... Fico horas a olhar para aquela bicheza toda e a tentar imaginar o que lhes vai na alma. "Ena, aquele buraco no cimento 'tá mesmo a pedi-las... Se ao menos conseguisse aterrar ali..." e pumba! Vidro. Essa fabulosa invenção do Homens. Mas acho ainda mais piada, quando elas por fim aterram no chão e despem as asinhas. Parece que o pavimento da rua subitamente ganha vida. Mexe-se por todos os lados numa ondulação aleatória e sem nexo. É a minha altura preferida para sair e fazer jogging. Adoro a sensação de pisar batatas fritas.

domingo, outubro 15, 2006 

Número Cinco



Os Arquivos Sturu orgulham-se de apresentar mais um estonteante número da única rúbrica em todo o blogocubo destinada única e exclusivamente a fomentar rixas, algazarras, sururus, zaragatas, pés-de-jacé e trinta-e-uns entre os membros da comunidade blogger. Hoje, pela primeira vez, não entra por aqui um blog inteiro, mas apenas um artigo de um blog. Blog, Bomba Inteligente. Artigo, "Metabloggers do it better (30)". Artigo esse muito bem redigido, como é normal naquela casa de bons costumes e cujo tema diz também respeito a estes Arquivos e, de um modo mais particular, a esta rúbrica: as polémicas da blogosfera.

Leiamos atentamente uma das deliciosas passagens do post em questão: "As polémicas que me entusiasmam são aquelas em que, perante a ausência evidente de resposta à provocação (que na maior parte das vezes é um insulto sem graça nenhuma e que por isso, como todas as pessoas decentes sabem, não tem resposta), o seu autor é levado à loucura de acreditar que foi respondido."

Ora, eu, José Clarmonte, assumo aqui diante de todos que o barrete quase nos serve perfeitamente. E quase porquê? Porque estamo-nos completamente borrifando para o facto dos nossos alvos nos responderem ou não. Aliás, até preferimos que esses visados pela nossa demência, não nos respondam, preferimos até que se escondam cobardemente debaixo da capa da presunção e nos dêem todo o desprezo que merecemos. E se nos reponderem não queremos narizes empinados! Queremos antes jogo sujo. Queremos ser insultados alarvemente. Queremos joelhadas nas partes baixas e puxões de cabelos. Porque se é para jogar é mesmo assim que gostamos de o fazer. Bem sujo.

Outra maravilhosa passagem que prendeu a minha estulta atenção: "É absolutamente fascinante observar na blogosfera completos doidos varridos que acreditam que alguma vez me referi a eles ou - meu Deus! - lhes respondi."

Minha senhora, sinceramente, os verdadeiros doidos varridos, e afianço-lhe que pertenço a essa nobre classe, não querem que lhes respondam, pois o simples facto de insultar alguém já é para eles (nós) motivo de orgulho suficiente. Esses doidos varridos de que fala são antes meras criancinhas que precisam de atenção de vez em quando, e como não a conseguem ter pelos próprios meios fazem uma de duas coisas, ou insultam alguém e esperam impacientemente pela retaliação, ou escrevem um artigo como o seu, zombando de quem zomba, provocando quem provoca.
Levanta-se assim a pergunta do milhão de euros: se não queremos que nos respondam para que levantamos nós estas patéticas polémicas e aventamos insultos a torto e a direito?! A resposta é a mais simples que pode haver: Porque queremos e podemos. Porque sim. Porque somos mesmo doidos varridos.

Espero que esta seja uma daquelas polémicas que lhe agrada, Dona Carla, pois foi feita com muito carinho especialmente para si, a primeira mulher a entrar pel'A Porta do Cavalo d'Os Arquivos Sturu. E no fim disto tudo posso orgulhosamente dizer, não que "tive uma polémica com a bomba inteligente", mas sim que escarneci da polémica da bomba inteligente.

sábado, outubro 14, 2006 

Quem? Eu?

Ora muito bem esta semana venho esclarecer aqui um aspecto muito importante que tenho certeza que a muitas pessoas já causa transtorno e em muito anda a estorvar nas suas vidas.
Que aspecto será esse perguntam-se vocês? Pois muito bem a pergunta que anda na cabeça de muita gente será certamente:
Mas qual é o papel do Justino neste blog? Pois bem, só para vos dar uma ideia do que faço por aqui elaborei este post onde vos irei explicar como funcionam as coisas por aqui.
Tenho o Manuel padeiro na produção de imagem (antes que se perguntem para que raio preciso eu de um consultor de imagem se nunca aparece a minha figura, eu dou já a resposta a essa pergunta, para nada), tenho o António Come Favas a tratar do som e depois tenho o Zé das hortaliças que é quem tem as ideias para os post’s e é também quem os escreve.
Espero sinceramente que com isto fiquem mais esclarecidos em relação ao meu papel neste blog. Mas não era sobre isto que eu cá vinha falar hoje.

sexta-feira, outubro 13, 2006 

Hoje acordei assim: ralado com os problemas do Mundo

Democracia. Dividindo a palavra mais ou menos a meio obtemos isto: Demo e Acracia.
Demo, pode significar o Demónio, o Belzebu, o Mafarrico, o Senhor das Trevas, mas também pode designar uma versão inacabada e experimental de algo.
Acracia significa um sistema político que não admite forma alguma de governo, i.e., anarquia.

Assim, a democracia não é nada mais que uma versão experimental da anarquia. Ou seja, à medida que as democracias do Mundo forem evoluíndo, vamos caminhando inexoravelmente para o caos político e social. Analisando o panorama internacional, até mesmo o nacional, não é surpresa nenhuma. Acho piada, é que os gregos, muito antes do tempo dos afonsinhos, já sabiam no que o seu (alegadamente) perfeito sistema político ia dar e mesmo assim aconselharam todo o Mundo a segui-lo. Podiam ter avisado, "pá, vão por aí mas olhem que isto ainda só foi testado em criações de ratos e mais tarde ou mais cedo pode dar merda", mas nem isso. Grandes cabrões aqueles gregos.

quarta-feira, outubro 11, 2006 

 

Número Quatro


Ressoem as trompas, rufem os tambores, voem os confettis, larguem os foguetes e as bichas-de-rabiar, porque hoje quem vai entrar pel'A Porta do Cavalo não é nada mais, nada menos, que o ilutre, o inigualável, o incomparável, o único... GATO FEDORENTO!

Tiago Dores, Zé Diogo Quintela, Miguel Góis e Ricardo Araújo Pereira até começaram bem. Nasceram aqui, nesta maravilhosa anarquia que é o .blogspot, e devo confessar-vos que foram os primeiros tempos de Gato Fedorento que me valeram valentes reprimendas da minha patroa por passar 2 horas de trabalho por dia na internet a rir à parva. No entanto, e para meu próprio bem, passaram para a televisão, lançaram DVDs e esgotaram salas de espectáculo. Inundaram o país com as suas sátiras contra os lugares-comuns, com o seu non-sense e, principalmente com Ricardo Araújo Pereira, o incontestável cabeça-de-cartaz do Fedorento. Mas vamos ao que interessa: as razões que levaram um blog com mais de 1 milhão de visitas a entrar pel'A Porta do Cavalo.

A dada altura da vida do Gato, e quando todo o país se rendia ao senhor do atum e do não sei quê, o blog foi praticamente votado ao abandono. O berço do Gato não mais era do que o jornal Ocasião, onde podíamos saber os sketches que iam ser emitidos, quando o iam ser, e as datas dos espectáculos por esse Portugal fora. Tresandava ao vazio da presunção. Os fans de longa data viram-se assim privados da sua heroína, tendo que recorrer muitas vezes aos incipientes derivados, metadonas que nem chegavam a produzir esboços de sorrisos. Uns meses depois, o Gato Fedorento tornou-se funcionário público, e como qualquer bom espécimen dessa classe desceu até à mediocridade em direcção ao esquecimento. Tenta agora, desesperadamente, agarrar-se ao blog que havia abandonado, qual tábua flutuante. Mas o Gato está cansado. A pestilência que o caracterizava desapareceu. O Gato tomou banho. O Gato agora cheira bem. Todos querem ver o Gato, mas na realidade ninguém lhe acha piada nenhuma. Todos visitam o Gato na vã esperança de o ver feder outra vez. Só que agora o Gato é rico e compra desodorizantes e perfumes caros. Agora o Gato é educado e já não solta aqueles cruciantes flatos que eram a sua imagem de marca. Já não fede. E é pena.

 

Subida na carreira ou queda vertiginosa?

Noto, não sem alguma satisfação, que João Malheiro, antigo Director de Informação do "glorioso" S.L.B., participa na mesma rúbrica que Cláudio Ramos no programa da manhã da SIC. Sinceramente, não sei o que é pior, se aparecer em conferências de imprensa do Benfica, se comentar futilidades sobre pseudo-famosos com Ana Maria Lucas ao lado. Contudo, foi um golpe de génio da produção do programa, pois o tom barítono de Malheiro dá mais credibilidade à coisa, além de compensar a irritante chiadeira de Cláudio Ramos.

terça-feira, outubro 10, 2006 

Porque isto é meu e faço com ele aquilo que quiser...



Até publicidade a um amigo. Os seus quinze minutos de fama estão quase a acabar, portanto despachem-se e vão ver, porque até vale a pena. Não tenham ilusões, é só mais um wannabe da fotografia no meio de milhares, mas não esperem ver falsas modéstias nem pretensiosismos. Ele não é artista, nem quer.

 

Os Arquivos Sturu, O Primeiro Blog a sofrer de Jet Lag

Lisboa. Avião. Paris. Andar. Hotel. Caminhar. Deambular. Vaguear. Avião. Lisboa. Casa. Claro que no meio disto tudo houve Torre Eiffel, Sacré Coeur, Louvre, Arco do Triunfo, Notre Dame, Les Invalides, Moulin Rouge, La Concorde, Fávelle Chic, quilómetros e quilómetros de sex shops no Pigalle, Galéries Lafayette, Rivoli, Marais e, espantem-se, houve tempo para anões, actores de novelas brasileiras e cadáveres de gente famosa no cemitério de Pére Lachaise. Será que ainda assim tive tempo para publicar A Porta do Cavalo desta semana? Provavelmente até tive. Mas entre um cyber café e uma sex shop o que é que vocês escolheriam?



Esta semana é à Quarta!

sexta-feira, outubro 06, 2006 

Educação??

Ora muito bem hoje venho aqui falar convosco sobre algo que sempre me atormentou na infância, levar porrada dos pais.
Pois bem cada vez que se fazia porcaria, lá vinha a mãe e toma lá que já almoçaste.
Do género:
Mãe: andaste outra vez a jogar à bola dentro de casa!!!
Filho: mas não foi muito.
Mãe: quantas vezes já te disse para não jogares à bola em casa!!! E partiste a jarra!!!
Filho: …

Ou mesmo

Mãe: andaste outra vez à porrada com o filho do vizinho!!!
Filho: mas ele queria queimar-me o cabelo.
Mãe: sempre a arranjar desculpas, quantas vezes já te disse que não te quero em barafundas!!!
Filho: …

E pronto toma lá que já almoçaste, levava-se uma bela coça e durante 2 dias já não se repetia o erro.

Mas existe uma situação que sempre me intrigou, quando nos magoávamos, qual era a necessidade de ainda por cima apanhar, do género:
Mãe: andaste outra vez a cair do 3º andar!!!
Filho: aiiiiiiii!!! aiiiiiii!!!
Mãe: quantas vezes já te disse que não te quero a arranjar fracturas expostas!!!

.....

quinta-feira, outubro 05, 2006 

Partida marcada para as 7 A.M.

Hoje está um bocado complicado para escrevinhar aqui qualquer minimamente decente. Não que não tenha tenha tempo, até tenho de sobra, caso contrário o caro leitor não estaria a ler estas palavras. A problema é mesmo a concentração. Não me consigo concentrar. Há ideias parvas, sim senhor, mas não as consigo coordenar como devia, portanto vou fazer uma coisa muito pouco habitual n'Os Arquivos Sturu. Uma coisa fabulosa que está apenas ao alcance de uma, duas, três ou quatro pessoas. E o que é? Uma reedição! Uma esfuziante e fantástica reedição! Prepare-se, recoste-se na cadeira e leia. Aqui vai.



Quarta-Feira, Março 29, 2006

Extinção Evitável (como outra qualquer)

Muitos pensam que os telegramas (lembram-se? aqueles papelinhos que enviávamos com mensagens curtas e importantes?) se extinguiram aquando da criação da internet ou dos telemóveis. Desenganem-se. Os telegramas cairam em desuso graças aos intermitentes, irritantes e sisudos STOPs! A malta fartou-se! Claro que muita coisa poderia ter sido evitada, se tivessem substituído os "STOP" por simples "PÁ". Assim teríamos telegramas do género "Foste despedido PÁ Vem buscar as tuas coisas PÁ A tua mulher fugiu com o patrão PÁ Ficas com os 5 filhos para criar PÁ" Não era muito mais giro? Não me consigo convencer de que não haja algum tipo de interesse obscuro nesta extinção.


Já agora... Partida para onde? Paris. Vou visitar o tio Elísio. Comprou uns campos na Cidade-Luz e precisa de ajuda para plantar umas batatinhas e umas couves. Está velho, coitado.

quarta-feira, outubro 04, 2006 

No Dia Dos Animais, O Melhor Português de Sempre!

António Fiuza, Presidente demissionário do Gil Vicente. Ele é, sem sombra de dúvida, o símbolo de Portugal. Figura bacoca com arzinho petulante e careca luzidia, de ideias fixas e discurso obstinado, este homem faz-me lembrar aquele ministro iraquiano que dizia que os americanos estavam a retirar de Bagdad, enquanto estes mesmos americanos derrubavam uma estátua de Saddam Hussein mesmo no centro da capital iraquiana. Uma caricatura viva, portanto. Durante semanas António Fiuza entrou-nos pela casa adentro desferindo golpes atrás de golpes, chamando toda a gente de prepotentes, mafiosos, conspiradores e incompetentes, aliás, a única pessoa a quem ele não chamou incompetente foi à sua mãezinha, coitadinha, e essa talvez até tenha algumas culpas no cartório, não no Caso Mateus, mas quando deu à luz esta maravilhosa prendinha que é o Fiuza. Ainda assim, muito obrigado, senhora, pois sem o seu filho isto teria muito menos piada. E agora tenho pena dele, coitado. Nunca mais apareceu com aquele sotaque de quem guarda cabras em Trás-Os-Montes a soltar impropérios e acusações como se não houvesse amanhã. Tenho saudades. Dizem as más linguas que se refugiou nas montanhas depois dos aldeões terem movido uma furiosa perseguição, qual Frankenstein, com archotes, foices e forquilhas em riste. Que injustiça. Mas o tempo há-de te dar valor, acredita Fiuza.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

Despedido d'Os Arquivos por justa causa, agora trabalha a recibo verde e tem a complicada função de abrir esta página 12.567 vezes por dia para manter o contador de visitas em alta. Suspeita-se de falta de produtividade.

Não perca aos Domingos:

A Porta do Cavalo

Todos os Domingos entra alguém pel'A Porta do Cavalo, para isso basta ter um blog ou um artigo escrito no blog de alguém. Já falámos mal de nós, deste, daquele e, no próximo Domingo, iremos falar mal do outro. Porque no falar mal é que está o ganho!

Outras Frentes de Batalha

Detractores & Dissidentes

Adeptos do Absurdo

Malta que envia malta que faz cá falta

LIGA-TE JÁ!!

Liga-te a este blog extremamente bem frequentado e ganha automaticamente uma fabulosa ligação traseira!


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