quarta-feira, dezembro 13, 2006 

Post #601 e até breve.

Este "textinho" de Pedro Rolo Duarte foi publicado hoje no Diário de Notícias.

"Por razões profissionais, tenho sido um atento leitor da blogosfera nacional. Independentemente dos juízos de valor que possa fazer sobre este movimento comunicacional, distingo claramente dois patamares de blogues: os que, por serem assinados por personalidades mais ou menos conhecidas (jornalistas, políticos, intelectuais, escritores), gozam de uma relevância que lhes garante alguma influência na rede, e obedecem até a uma espécie de "livro de estilo" que os inscreve numa normalidade próxima dos media clássicos; e os outros, dos anónimos cidadãos, criados muitas vezes ao sabor de uma paixão ou de um ataque de raiva, e que obedecem somente aos "ventos" dos seus autores. Os primeiros são extensões de pessoas, causas, jornais, grupos de cidadãos. Os segundos são, na realidade, a vox populi que habitualmente se encontra nos cafés, nos barbeiros, nos cabeleireiros - e que agora está ali, também, ao alcance de um clique.

Ora, a clivagem entre estes dois tipos de blogues torna-se normalmente relevante quando se dá um "caso" como o que foi criado pelo lançamento do livro de Carolina Salgado sobre Pinto da Costa (o único presidente que tem direito a ser tratado com quatro-nomes-quatro...). E essa clivagem seria a chave do livro e do problema: por um lado, a autora e o estilo da obra descredibilizam tudo o que nele se revela; por outro lado, a gravidade das acusações impede os media (e mais ainda, as autoridades judiciais) de a ignorarem. Entre a vontade de ridicularizar o tema, como fizeram (de forma desbragadamente divertida) os Gatos Fedorentos, e a necessidade de levar a sério algumas das afirmações nele inscritas, o coração balança - e nestas circunstâncias, a vox populi iria por um caminho, enquanto os "blogues de referência" iriam por outro...

Observando os dois patamares da blogosfera, o que se verifica é que o livro de Carolina Salgado desestabilizou de tal forma a comunidade que encontro reacções cruzadas: há gente circunspecta e de "referência" a brincar com o tema, e há pura vox populi a descobrir motivos de séria apreensão.

A experiência ensinou-me, nestes tempos incertos, que quando a blogosfera se baralha desta forma, Portugal não está muito diferente. Carolina Salgado conseguiu mais do que desejava. Ela queria deixar Pinto da Costa engasgado e acabou a engasgar um país inteiro. Um espelho à frente? Receio bem que sim."


Eu sei, um texto de PRD neste blog é puro mau gosto e falta de imaginação às pázadas. Considerem este post como um golpe de misericórdia que os seus autores desferiram no dito blog. O frio, a chuva e o livro de Carolina fizeram com que decidíssemos unanimemente hibernar durante tempo indeterminado, até dias menos conturbados surgirem no horizonte.


P.S. para a Marcineide: fofura, o que a Carolina Salgado fez não foi bonito. Não tenha a mesma ideia, porque apesar de 'cê escrever bem melhor que sua colega, José Augusto Vinagre Banha da Trindade Clarmonte não soa tão bem como Jorge Nuno Pinto da Costa. Sábado falamos melhor.

quinta-feira, dezembro 07, 2006 

Pouco a pouco lá chegámos até aqui.

Podem não acreditar, mas este post é o número 600. Eu sei, com esta qualidade toda é mesmo dificil de acreditar. Também acho que já devíamos ter sido convidados para escrever um livro ou uma série de televisão, mas o que é que querem? Não temos cunhas e depois é assim... Ficamos aqui de sequeiro, e o pior é que, parafraseando um tipo muito importante, "ist'á mêmo p'las horas da morte"... Essa é que essa. A verdade é que a época que corre é a altura das depressões, das hibernações, do chá quentinho e dos filmes aos magotes. E depois, escrever que é bom, nada.

É pena o post 600 ser festejado com tão pouca pompa e circunstância. Mas também, de um blog que é tão mediocre como genial, queriam o quê? São os paradoxos típicos dos verdadeiros artistas. É assim a vidinha.

domingo, dezembro 03, 2006 

Número Doze


Hoje queria empurrar pel'A Porta do Cavalo o Natal, as filhoses, as prendas, as promoções, os anúncios televisivos, os Reis Magos, até mesmo o Ano Novo e a ressaca de hoje. Queria que isto tudo, e mais umas quantas coisas, entrassem por esta rabugenta Porta, mas não infelizmente não posso. A Porta é para ser transposta por blogs e bloggers, e se assim não for cortam-nos os subsídios por incumprimento contratual. Assim sendo é preciso escolher um daqueles blogs de qualidade duvidosa que abundam por essa blogosfera afora. No meio desse enorme atoleiro de génios tão criativos e inteligentes como uma raspadinha não premiada, há de certeza um blog que justifique o facto de eu estar aqui a escrever isto em vez de estar a ver os interessantes filmes da tv generalista.

O problema que se coloca é que há milhares deles. Mas como algum tem que ser que seja este. O Paranóias Avulsas é mais um daqueles blogs cujos autores observam o mundo do alto do seu pedestal de sapiência e racionalidade, muito em voga nos últimos tempos graças à moda da stand-up comedy e de criaturas como Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira, que conseguem fazer piadas (com piada) a partir de qualquer coisa perfeitamente banal. O problema surge quando não há talento e se pensa que há. A confirmar isto estão as estatítiscas do Paranóias: em 28.877 vistantes, 77,78% é a primeira vez que visitam o blog e apenas 22,22% voltam para ver a coisa, talvez na vã esperança de encontrarem o dito espaço em melhores condições ou então de o verem encerrado de vez. Só desilusões, portanto.

E é isto, não há muito mais a acrescentar. Não há conselhos aos energúmenos, não há insultos baratos e não há mais conversa fiada. Isto hoje é curto e grosso. Vão lá pelos vosso próprios cliques e conheçam o Paranóias Avulsas, o blog que apesar de o Mundo não merecer, partilha os seus devaneios mundanos connosco. Ainda que não o fizesse não se perdia nada.

sábado, dezembro 02, 2006 

Ontem foi dia 1 de Dezembro

E o que significa esse dia? Primeiro, é o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, e comemorei esse simbolismo de uma forma muito simples: não fui a nenhuma casa de prostituição barata, bem pelo contrário, fui a uma certificada e muito bem paga. Segundo, foi o Dia da Restauração e o que é que fiz? Apanhei no dinheiro que sobrou e fui jantar ao melhor restaurante da aldeia, porque afinal, em restauração ainda há poucos que nos batam. Disse.

sexta-feira, dezembro 01, 2006 

Zé Clarmonte e Mestre, O Yoda observam atentamente a troca de miminhos entre Meano e Alcaparra


Se for cegueta, por favor, clique na foto.

 

Agradecimentos

Ora bem caríssimos, venho hoje agradecer ao Quim Meano por me ter alertado para a qualidade decrescente dos meus posts. É nestas alturas que agradeço aos céus por ter neste grupo alguém que, achando-se um génio ou blogger supremo, tenta estupidificar e ridicularizar tudo e todos numa tentativa de auto-afirmação e de superiorização, tentando tornar-se gente através desse método, desse ou da MUITO estranha obsessão por José Cid. É de facto impossível negar o talento demonstrado por esta personagem para adorar José Cid e para se gabar a si mesmo. Num estilo inconfundível, Meano, escreve textos tão bons e interessantes como “Quim Meano descobre dislexia em José Cid”, sim porque isto é daquelas coisas que realmente tira o sono a qualquer um, mas temos ainda textos em que Meano pede a José Cid que o leve na sua nave ou mesmo textos em que Meano descobre um erro numa música e isto conseguindo sempre afirmar que é genial e que as suas expressões são geniais.
Enfim, essa figura, que tenta parecer superior, a alguém que seja, alertou-me para o facto de os meus textos se encontrarem em situação decadente, agradeço portanto a dica e tentarei não publicar mais textos que revelem ausência de conteúdo e de carácter, tentarei também eu arranjar uma figura masculina para idolatrar e poder escrever sobre ela, isto, claro está, afirmando sempre que sou um espectáculo.
Penso que assim o nosso blog poderá prosperar e é por falta de um quim Meano em todos os outros blogs para alertar o pessoal que o País vai andando como anda.
Meano fico a dever-te uma rapaz.

quinta-feira, novembro 30, 2006 

Ele há coisas d'O Diabo

O dia de hoje, Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006, começou como outro qualquer dia da semana. Despertador vespertino, focinho estremunhado a deambular pela casa. Mijadela matinal com as dificuldades próprias de um homem no auge da força. Dois Actimel de pénalti, porque isto das viroses é melhor prevenir que remediar. Café e cigarro. Aparentemente tudo nos conformes. Mas só aparentemente.

Algo não estava bem. Sentia-me diferente, ligeiramente mais tresloucado do que o costume, como se tivesse uma comichão generalizada pelo corpo todo e as mãos presas por fortes correntes. Durante os cinco minutos que durou o SG Gigante passaram-me pela cabeça ideias completamente estapafúrdias a uma velocidade vertiginosa. O cigarro estava "quitado", pensarão vocês. Errado. Esses são os da tarde e sei diferenciá-los muito bem.

Enfim, saio de casa e, como todos os dias, dirijo-me ao quiosque do bairro com o habitual jornal diário no pensamento. Olho para a montra e lá estava ele, em todo o seu esplendor. No entanto o meu olhar foi repentinamente sugado para outra capa, como se de um poderoso magneto se tratasse: D. Duarte de Bragança e o não menos espectacular Alberto João Jardim, Senhor da Madeira, preenchiam a capa de um semanário. Algures, numa fracção de segundo, a razão abandonou-me e senti-me pairar sobre o meu próprio corpo enquanto me observava com espanto. "Mas como é possível?!", pensei, "Irei eu traír o meu querido e habitual jornal diário com aquele pasquim de 5ª categoria?! Oh, Deus, dai-me a força divina para resistir a este impulso de Belzebu". Mas o Sacana não me deu nada. Automaticamente digo para o simpático mamarracho que é a anafada menina do quiosque: "Bom dia. Queria O Diabo, se faz favor". Foi quando tempo, espaço e matéria se reuniram de novo e voltei a mim. Puxo da carteira e, qual não é o meu espanto, quando constato que o único dinheiro que lá havia era a quantia exacta que precisava para comprar O Diabo. Um euro e oitenta, nem mais, nem menos. "Bem, para Senhor das Trevas até é barato", escarneci desvalorizando a coincidência. Paguei, virei-me e, ao atravessar a rua, um camionista desatento e apressado fez o seu veículo passar a cinco centímetro do meu nariz.


Lívido, corri para casa, guardei o jornal numa gaveta e pus-lhe uma Nossa Senhora por cima, liguei ao patrão a dizer que não podia ir trabalhar que estava doente, procurei um rosário e desde as nove da manhã que não o largo. Amanhã vou à missa e já reservei um bilhete de ida e volta ao Vaticano, não vá O Diabo tecê-las.

quarta-feira, novembro 29, 2006 

Apesar de ter posts planeados ainda não passam disso mesmo: planos. Portanto, tomem lá PUBLICIDADE INSTITUCIONAL

sábado, novembro 25, 2006 

Conselhos Sturu

Ora muito bem hoje, pela primeira vez, Os Arquivos Sturu irão dar um bom contributo à sociedade. Os conselhos Sturu visam proporcionar aos leitores d’Os Arquivos Sturu formas de lidarem ou se defenderem de todos os entraves com que a vida nos presenteia, assim aqui temos hoje o primeiro desses concelhos que são pérolas na ajuda vital necessária à sobrevivência do indivíduo. Sem mais demoras aqui fica então o primeiro, e muito provavelmente o único desses concelhos.

Está farto da violência com que somos bombardeados na rua? Farto do medo de ser assaltado ou agredido na rua? Não temas mais, aqui fica o concelho Sturu para resolver essa situação.
Uma boa televisão e um bom sistema de som, passe mais tempo em casa, se possível tranque-se em casa e nunca mais saia para apreciar o mundo, para quê apreciar a natureza se pode ficar em casa, assim ao menos já não será assaltado… pelo menos na rua.
Este concelho foi-lhe apresentado pela PROSEGUR.

sexta-feira, novembro 24, 2006 

Transformista, confessa-te!

Há que se queixe da Ota. Há que se queixe do TGV. Há quem se queixe que o Alqueva não rende e há quem se queixe de outra coisa qualquer que tenha a ver com o ministro das obras públicas, Mário Lino. Normalmente respondo a essas queixas com a seguinte constatação: o que esperavam de um velho careca com nome de sex-symbol feminino dos anos 50?!

 

Será da comida?

Ricardo Quaresma escreveu uma carta à administração do F. C. do Porto, pedindo para não o deixarem sair rumo ao Atlético de Madrid, reagindo assim aos rumores que o davam como futura aquisição dos madrilenos. Das três uma: ou o ciganito, na sua breve passagem por Espanha, granjeou inimigos viscerais; ou a família Quaresma espalhou ódios pela cidade de Madrid durante uma qualquer feira de variedades; ou então a dita carta foi escrita com um revólver apontado à cabeça, cortesia dos famigerados capangas de Pinto da Costa, para mostrar a todos que jogar no F.C.P. é melhor do que jogar em qualquer outro clube, até num que milita na melhor competição de futebol do Mundo. Ora, conhecendo as façanhas da administração à la Santo Ofício de Jorge Nuno Pinto da Costa, é óbvio que aposto na terceira hipótese.

quinta-feira, novembro 23, 2006 

O que os autores deste blog precisam:


Tau tau, mas de qualidade.

terça-feira, novembro 21, 2006 

NÚMERO DEZ


Custou mas foi. Finalmente, o número dez d'A Porta do Cavalo lá foi publicado. Um parto dificl, sem dúvida, muito por culpa minha, mãe de direito, mas também por culpa vossa que não participaram, exceptuando dois louváveis parteiros blogosféricos que mais tarde receberão a merecida Medalha de Louvor. Mas vamos ao que interessa. O Abrupto.

Publicado por um tal de José Pacheco Pereira, o dito blog, é um dos mais visitados da blogosfera, principalmente por quem gosta de estar informado sobre tudo o que se passa em Portugal, e no Mundo, no que concerne a política e sociologia. O quê? O blog não fala disso? Fala pois. Bem, o JPP raramente escreve sobre esse tipo de assuntos, é mais o público e O Público, mas há que ver que o trabalho do homem é discutir sobre essas coisas, logo é normal que na blogosfera deixe esses temas enfadonhos mais livres para serem abordados por leitores e por outros opinadores mais inspirados (e menos sobrecarregados). Isto, claro, faz sentido se o autor em causa for o mesmo Pacheco Pereira que todos conhecemos, da televisão, das revistas e dos jornais. E, sinceramente, acredito que seja. Imaginam outra pessoa que seja capaz de nos brindar com aquelas pérolas de sabedoria que saem da pseudo-rúbrica "Retratos do Trabalho em..."? Oh, que magnificiência ver uma senhora bucolicamente limpando folhas caídas nas margens do Tâmega! Oh, que inspiração sinto cada vez que olho para dois operários no topo de uma grua em Tavira montando-a obstinadamente ao lusco-fusco! Oh, que dizer então da tímida vendedora de castanhas de Óbidos e do seu anafado colega que vende umas coisas quaisquer por dois euros!

(suspiro, enquanto contemplo o infinito com olhos marejados de lágrimas prontas a correr fuças abaixo)

Outra coisa que me faz visitar JPP todos os dias é a poesia. E não são pérolas que vejo naquele blog. São autênticos diamantes. Não fosse Pacheco Pereira nunca conheceria nomes como Anthony Hecht, Stephen Crane ou mesmo Aloysius Bertrand. A bem da verdade, ainda hoje não conheço, mas quando, e se, os voltar a ver digo logo "Ah, esse gajo... Já apareceu no Abrupto... É muito bom".

(nota a mim mesmo: de vez em quando publicar excertos de poemas de gente desconhecida, só para dar a ideia que o pessoal daqui também lê coisas eruditas)

E depois desta desajeitada, superficial, mas sentida, análise fico sem perceber como é que pode haver por aí gente que goza à fartazana com o Abrupto. Não percebo, juro que não percebo. Ainda para mais, todos gozam e escarnecem, mas todos têm o Abrupto na barra de links. Porque será? Ganhem juízo, rapazes e raparigas! Deixem crescer a barba e comam livros de poesia independente ao pequeno almoço e de política contemporânea ao almoço. E depois, ao jantar, façam como o Pacheco: vomitem tudo o que ingeriram e inpinjam a vossa maravilhosa tortilha político-poético-maçadora a quem vos aparecer pela frente e qualquer dia, meus amigos e minhas amigas, qualquer dia o Mundo será um lugar habitável. E aborrecido como o camandro!

domingo, novembro 19, 2006 

A Porta do Cavalo... Amanhã

Para quem costuma estar atento ao que aqui se passa, devem estar a perguntar "mas o que é que este gajo está aqui a fazer? hoje não deveria ser a vez de Quim Meano largar os insultos e impropérios da ordem, naquela forma tão arguta e recheada de classe, como só ele sabe fazer?" Deveria ser ele, sim, no entanto o rapaz enviou-me o seguinte SMS: "Infelizmente não poderei redigir a Porta do Cavalo este Domingo... Estou desde Sexta-feira na Serra da Estrela a levar uma vida de burguês, aninhado em mantas lobeiras". Uma vida cheia de chatices, portanto.

No entanto, por uma questão de ética, e também por vias do décimo aniversário semanal, não me vejo no direito de decidir unilateralmente quem irá entrar pel'A Porta do Cavalo esta semana. Assim sendo, venho por este meio pedir ao punhado de leitores costumeiros que na caixa de comentários deste post sugiram qual será o blog ou artigo afortunado. Não é uma eleição, logo, as sugestões serão processadas por uma Comissão de Avaliação que irá decidir até à meia-noite de hoje qual a sugestão vencedora. Contamos convosco e obrigadinho.



À Segunda, com a participação especial de... Vócezes.

 

Definição d’Os Arquivos Sturu

Recentemente, numa entrevista para um importante órgão de comunicação, eu, Justino Alcaparra, fui confrontado com uma questão muito interessante. Aqui fica então um pequeno extracto dessa interessante entrevista que felizmente não pode ser vista na íntegra em lado nenhum.

-Entrevistadora: Ora então uma última pergunta estupendíssimo Alça. Mas antes permita-me que o reverencie uma vez mais com uma vénia. E agora sim estou pronta para a questão.
Se lhe pedisse para nos definir numa palavra Os Arquivos Sturu, qual seria?
-Justino Alcaparra (o grande, o maravilhoso, o supremo, o eterno rebelde, o sabedor): Não pode ser em duas?
-Entrevistadora: Bem… isso altera um pouco o simbolismo desta questão… mas pode ser.
-Justino Alcaparra (o inteligente, o magno, o génio, o vivaço das ideias, o repassado do juízo): então nesse caso, definindo em duas palavras Os Arquivos Sturo, cá vai.

Não… Sei!

quinta-feira, novembro 16, 2006 

Queimar tempo...

Isto quer dizer uma de duas coisas: ou somos tão originais que não há quem faça nada igual a isto, ou somos tão estúpidos que ninguém quer ver a sua imagem associada à nossa.
Seja como for, são ambas motivo de orgulho.

quarta-feira, novembro 15, 2006 

Isto anda bonito, anda.

Pairou por aí um mistério do caraças porque havia notas de euro que se desfaziam misteriosamente. Ao que parece, essa decomposição devia-se ao facto de, algures no percurso de vida das ditas notas, alguém ter snifado metanfetaminas com elas. Parte do mistério permanece porque não se sabe quem foi o prevaricador, mas deixo aqui uma sugestão: interroguem a Floribella da SIC e a Estrela da TVI. Hoje reparei que uma passa horas a falar com uma árvore, enquanto a outra conversa com um espelho (sim, conversa, tipo pergunta-resposta... há coisas incríveis, não há?). Estas duas devem saber alguma coisa sobre drogas, de certezinha.

E mais uma vez Os Arquivos Sturu provam que estão na vanguarda da defesa dos bons costumes, até porque já inventaram uns tubinhos muito giros de alumínio que dá para snifar uma e outra vez sem termos que andar a pedir dinheiro uns aos outros. Modernizem-se, porra.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

Despedido d'Os Arquivos por justa causa, agora trabalha a recibo verde e tem a complicada função de abrir esta página 12.567 vezes por dia para manter o contador de visitas em alta. Suspeita-se de falta de produtividade.

Não perca aos Domingos:

A Porta do Cavalo

Todos os Domingos entra alguém pel'A Porta do Cavalo, para isso basta ter um blog ou um artigo escrito no blog de alguém. Já falámos mal de nós, deste, daquele e, no próximo Domingo, iremos falar mal do outro. Porque no falar mal é que está o ganho!

Outras Frentes de Batalha

Detractores & Dissidentes

Adeptos do Absurdo

Malta que envia malta que faz cá falta

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