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terça-feira, novembro 21, 2006 

NÚMERO DEZ


Custou mas foi. Finalmente, o número dez d'A Porta do Cavalo lá foi publicado. Um parto dificl, sem dúvida, muito por culpa minha, mãe de direito, mas também por culpa vossa que não participaram, exceptuando dois louváveis parteiros blogosféricos que mais tarde receberão a merecida Medalha de Louvor. Mas vamos ao que interessa. O Abrupto.

Publicado por um tal de José Pacheco Pereira, o dito blog, é um dos mais visitados da blogosfera, principalmente por quem gosta de estar informado sobre tudo o que se passa em Portugal, e no Mundo, no que concerne a política e sociologia. O quê? O blog não fala disso? Fala pois. Bem, o JPP raramente escreve sobre esse tipo de assuntos, é mais o público e O Público, mas há que ver que o trabalho do homem é discutir sobre essas coisas, logo é normal que na blogosfera deixe esses temas enfadonhos mais livres para serem abordados por leitores e por outros opinadores mais inspirados (e menos sobrecarregados). Isto, claro, faz sentido se o autor em causa for o mesmo Pacheco Pereira que todos conhecemos, da televisão, das revistas e dos jornais. E, sinceramente, acredito que seja. Imaginam outra pessoa que seja capaz de nos brindar com aquelas pérolas de sabedoria que saem da pseudo-rúbrica "Retratos do Trabalho em..."? Oh, que magnificiência ver uma senhora bucolicamente limpando folhas caídas nas margens do Tâmega! Oh, que inspiração sinto cada vez que olho para dois operários no topo de uma grua em Tavira montando-a obstinadamente ao lusco-fusco! Oh, que dizer então da tímida vendedora de castanhas de Óbidos e do seu anafado colega que vende umas coisas quaisquer por dois euros!

(suspiro, enquanto contemplo o infinito com olhos marejados de lágrimas prontas a correr fuças abaixo)

Outra coisa que me faz visitar JPP todos os dias é a poesia. E não são pérolas que vejo naquele blog. São autênticos diamantes. Não fosse Pacheco Pereira nunca conheceria nomes como Anthony Hecht, Stephen Crane ou mesmo Aloysius Bertrand. A bem da verdade, ainda hoje não conheço, mas quando, e se, os voltar a ver digo logo "Ah, esse gajo... Já apareceu no Abrupto... É muito bom".

(nota a mim mesmo: de vez em quando publicar excertos de poemas de gente desconhecida, só para dar a ideia que o pessoal daqui também lê coisas eruditas)

E depois desta desajeitada, superficial, mas sentida, análise fico sem perceber como é que pode haver por aí gente que goza à fartazana com o Abrupto. Não percebo, juro que não percebo. Ainda para mais, todos gozam e escarnecem, mas todos têm o Abrupto na barra de links. Porque será? Ganhem juízo, rapazes e raparigas! Deixem crescer a barba e comam livros de poesia independente ao pequeno almoço e de política contemporânea ao almoço. E depois, ao jantar, façam como o Pacheco: vomitem tudo o que ingeriram e inpinjam a vossa maravilhosa tortilha político-poético-maçadora a quem vos aparecer pela frente e qualquer dia, meus amigos e minhas amigas, qualquer dia o Mundo será um lugar habitável. E aborrecido como o camandro!

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

Despedido d'Os Arquivos por justa causa, agora trabalha a recibo verde e tem a complicada função de abrir esta página 12.567 vezes por dia para manter o contador de visitas em alta. Suspeita-se de falta de produtividade.

Não perca aos Domingos:

A Porta do Cavalo

Todos os Domingos entra alguém pel'A Porta do Cavalo, para isso basta ter um blog ou um artigo escrito no blog de alguém. Já falámos mal de nós, deste, daquele e, no próximo Domingo, iremos falar mal do outro. Porque no falar mal é que está o ganho!

Outras Frentes de Batalha

Detractores & Dissidentes

Adeptos do Absurdo

Malta que envia malta que faz cá falta

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