Número Cinco
Os Arquivos Sturu orgulham-se de apresentar mais um estonteante número da única rúbrica em todo o blogocubo destinada única e exclusivamente a fomentar rixas, algazarras, sururus, zaragatas, pés-de-jacé e trinta-e-uns entre os membros da comunidade blogger. Hoje, pela primeira vez, não entra por aqui um blog inteiro, mas apenas um artigo de um blog. Blog, Bomba Inteligente. Artigo, "Metabloggers do it better (30)". Artigo esse muito bem redigido, como é normal naquela casa de bons costumes e cujo tema diz também respeito a estes Arquivos e, de um modo mais particular, a esta rúbrica: as polémicas da blogosfera.
Leiamos atentamente uma das deliciosas passagens do post em questão: "As polémicas que me entusiasmam são aquelas em que, perante a ausência evidente de resposta à provocação (que na maior parte das vezes é um insulto sem graça nenhuma e que por isso, como todas as pessoas decentes sabem, não tem resposta), o seu autor é levado à loucura de acreditar que foi respondido."
Ora, eu, José Clarmonte, assumo aqui diante de todos que o barrete quase nos serve perfeitamente. E quase porquê? Porque estamo-nos completamente borrifando para o facto dos nossos alvos nos responderem ou não. Aliás, até preferimos que esses visados pela nossa demência, não nos respondam, preferimos até que se escondam cobardemente debaixo da capa da presunção e nos dêem todo o desprezo que merecemos. E se nos reponderem não queremos narizes empinados! Queremos antes jogo sujo. Queremos ser insultados alarvemente. Queremos joelhadas nas partes baixas e puxões de cabelos. Porque se é para jogar é mesmo assim que gostamos de o fazer. Bem sujo.
Outra maravilhosa passagem que prendeu a minha estulta atenção: "É absolutamente fascinante observar na blogosfera completos doidos varridos que acreditam que alguma vez me referi a eles ou - meu Deus! - lhes respondi."
Minha senhora, sinceramente, os verdadeiros doidos varridos, e afianço-lhe que pertenço a essa nobre classe, não querem que lhes respondam, pois o simples facto de insultar alguém já é para eles (nós) motivo de orgulho suficiente. Esses doidos varridos de que fala são antes meras criancinhas que precisam de atenção de vez em quando, e como não a conseguem ter pelos próprios meios fazem uma de duas coisas, ou insultam alguém e esperam impacientemente pela retaliação, ou escrevem um artigo como o seu, zombando de quem zomba, provocando quem provoca.
Levanta-se assim a pergunta do milhão de euros: se não queremos que nos respondam para que levantamos nós estas patéticas polémicas e aventamos insultos a torto e a direito?! A resposta é a mais simples que pode haver: Porque queremos e podemos. Porque sim. Porque somos mesmo doidos varridos.
Espero que esta seja uma daquelas polémicas que lhe agrada, Dona Carla, pois foi feita com muito carinho especialmente para si, a primeira mulher a entrar pel'A Porta do Cavalo d'Os Arquivos Sturu. E no fim disto tudo posso orgulhosamente dizer, não que "tive uma polémica com a bomba inteligente", mas sim que escarneci da polémica da bomba inteligente.
Leiamos atentamente uma das deliciosas passagens do post em questão: "As polémicas que me entusiasmam são aquelas em que, perante a ausência evidente de resposta à provocação (que na maior parte das vezes é um insulto sem graça nenhuma e que por isso, como todas as pessoas decentes sabem, não tem resposta), o seu autor é levado à loucura de acreditar que foi respondido."
Ora, eu, José Clarmonte, assumo aqui diante de todos que o barrete quase nos serve perfeitamente. E quase porquê? Porque estamo-nos completamente borrifando para o facto dos nossos alvos nos responderem ou não. Aliás, até preferimos que esses visados pela nossa demência, não nos respondam, preferimos até que se escondam cobardemente debaixo da capa da presunção e nos dêem todo o desprezo que merecemos. E se nos reponderem não queremos narizes empinados! Queremos antes jogo sujo. Queremos ser insultados alarvemente. Queremos joelhadas nas partes baixas e puxões de cabelos. Porque se é para jogar é mesmo assim que gostamos de o fazer. Bem sujo.
Outra maravilhosa passagem que prendeu a minha estulta atenção: "É absolutamente fascinante observar na blogosfera completos doidos varridos que acreditam que alguma vez me referi a eles ou - meu Deus! - lhes respondi."
Minha senhora, sinceramente, os verdadeiros doidos varridos, e afianço-lhe que pertenço a essa nobre classe, não querem que lhes respondam, pois o simples facto de insultar alguém já é para eles (nós) motivo de orgulho suficiente. Esses doidos varridos de que fala são antes meras criancinhas que precisam de atenção de vez em quando, e como não a conseguem ter pelos próprios meios fazem uma de duas coisas, ou insultam alguém e esperam impacientemente pela retaliação, ou escrevem um artigo como o seu, zombando de quem zomba, provocando quem provoca.
Levanta-se assim a pergunta do milhão de euros: se não queremos que nos respondam para que levantamos nós estas patéticas polémicas e aventamos insultos a torto e a direito?! A resposta é a mais simples que pode haver: Porque queremos e podemos. Porque sim. Porque somos mesmo doidos varridos.
Espero que esta seja uma daquelas polémicas que lhe agrada, Dona Carla, pois foi feita com muito carinho especialmente para si, a primeira mulher a entrar pel'A Porta do Cavalo d'Os Arquivos Sturu. E no fim disto tudo posso orgulhosamente dizer, não que "tive uma polémica com a bomba inteligente", mas sim que escarneci da polémica da bomba inteligente.