Porto Renegades - O futebol americano em Portugal
Mais uma coisa que tínhamos de importar. Tínhamos, pois, porque aqueles rapazinhos não se contentam com o râguebi (importado também), nem com as touradas (não foi criação nossa mas mais ninguém tem forcados), portanto tínhamos mesmo de importar aquele desporto. Vestem armaduras e esfregam-se uns nos outros durante uma ou duas horas, soltando gritos de guerra (de preferência em inglês) e distribuíndo nalgadinhas aos colegas de equipa. Cambada de maricas. Ainda por cima usam armaduras e capacetes a ver se não partem o narizito que as plásticas estão caras e as miudas gostam dele assim. Gostava de saber o que pensará Quim Meano sobre o uso de armaduras numa arena... (suspiro) Enfim.
Não me espanta que esta ideia peregrina tenha surgido no Norte. Afinal é lá que está o melhor treinador da modalidade, apesar de não o saber e de há anos andar a desperdiçar o seu talento no futebol "normal". Pois, adivinharam, é o Jaime Pacheco. Mas há dois tipos que por estas horas vivem em Lisboa que também seriam belas aquisições para os Porto Renegades: Katsouranis, o grego, e Armando Teixeira, o Petit. Aquilo é que era aviar neles.