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segunda-feira, agosto 29, 2005 

A origem da vida

Finalmente alguém que me consegue explicar o "porquê" da existência da Humanidade! Tantos milénios em busca do significado da vida, e eis que em pleno século XX surgiu monsieur Rael, o Iluminado! E o que nos diz Rael? Diz-nos tão somente isto: somos o resultado de experiências alienigenas com ADN. Segundo ele, em 1973 foi contactado pelos nossos criadores, que mediam 1.20 de altura, cabelo escuro e longo e olhos amendoados (terá sido a Ana Drago que lhes falou? Parece mesmo coisa do Bloco de Esquerda), que lhe explicaram isto e muito mais, inclusivamente lhe pediram que construisse uma Embaixada para poderem contactar com os Homens em território neutro. Isto faz-me lembrar um certo tipo chamado Noé que também gostava de construir coisas segundo ordens lá de cima, mas isso é outro assunto. Qualquer pessoa é livre de pensar que este senhor devia era ter juizo e largar as drogas, porque elas já são poucas e nós ainda somos muitos, mas devo-vos dizer que saber esta história de sermos meio-alienigenas fez-me respirar de alívio! Só assim se consegue explicar a existência de uma certa criatura andrógina de nome José Castelo Branco, e cujo género científico os biólogos classificaram à pouquíssimo tempo como: homo sapiens panasquensis.
(Eu sei que o pobre "ser" é demasiado massacrado pelos humanos, mas também ninguém tem culpa de ele ser o que é!)
Obrigado Rael e Ana Drago por terem iluminado mais um pouco a minha outrora torturada existência! Graças a vós sou um bocadinho mais desiquilibrado, mas com a medicação quase não se nota.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

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