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domingo, agosto 28, 2005 

No meu tempo as coisas não eram assim

Sei que neste momento qualquer brinquedo digital pode servir para todos os propósitos que não o original. Já vi telemóveis com software para misturar músicas, jogos com gráficos melhores que os do meu primeiro computador, consolas em que se pode navegar na internet, e por aí afora... a lista nunca mais acaba. O que eu nunca tinha visto era uma máquina de calcular, como aquelas que são obrigatórias no ensino secundário, servir para iniciarmos uma próspera carreira como traficantes de droga. Nem eu, nem os pais dos petizes portadores dessas máquinas fazíamos ideia, mas houve um géniozinho (e que provavelmente exercia outras actividades suspeitas) que programou um jogo que simula o início e fim (abrupto ou não) da carreira de um dealer em Lisboa. Contém informações detalhadas sobre os bairros onde podemos adquirir o produto (desde o Bairro Alto à Pontinha) e onde é mais aconselhável vender, que tipo de droga tem mais saída numa dada altura, preços, dosagens... e tudo sob o olhar atento de um "padrinho" que nos empresta o graveto para abrirmos a nossa "farmácia". Podemos ser assaltados, banhados ou até mortos por termos fumado um charro da erva que era suposto ser vendida. Pelos vistos deve ser giro. Para ler a notícia completa e saber como podem adquirir esta nova bomba dos simuladores basta ir ao Diário de Notícias de hoje.
Com muita pena minha, no meu tempo as coisas não eram assim. Se tivessem sido, teria agora pela frente um vida recheada de dinheiro, mulheres, carros de alta cilindrada, fugas à bófia e muitas histórias para contar. Assim, não passo de um gajo que passa horas ao computador, a comer bolachinhas Maria e a beber leitinho morninho, enquanto sonha com a vida excitante que podia ter tido se tivesse comprado a TI 83 em vez de gastar o dinheiro em Bollycaos.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

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A Porta do Cavalo

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