Os Arquivos Sturu

Ora pois muito bem, caríssimos amigos, leitores e gente que ainda perde tempo a ler o que eu me lembro de vir para aqui escrevinhar. Hoje venho falar de um problema que afecta muitas pessoas em Portugal, principalmente nos meios urbanos, que são os assaltos.
Para aqueles que não conhecem a típica sequência das falas de assaltante aqui vai uma situação de um indivíduo assaltante a assaltar um indivíduo vitima.

- Indivíduo assaltante: tens aí um cigarrinho?
- Indivíduo vitima: népia
- Indivíduo assaltante: e um euro?
- Indivíduo vitima: olha também não a sério
- Indivíduo assaltante: e o telemóvel? Vá se não levas uma naifada!

Ou mesmo

- Indivíduo assaltante: tens aí um cigarrinho?
- Indivíduo vitima: népia
- Indivíduo assaltante: e um euro?
- Indivíduo vitima: olha também não a sério
- Indivíduo assaltante: e 5? Vá se não levas uma naifada!
- Indivíduo vitima: (limitasse a pensar “mas se digo que não tenho 1, como é que ele quer 5?”)

E pronto. Após umas quantas reacções está consumado o assalto.
Mas será que podia ser pior? É claro que podia. Imaginem se os assaltantes em vez de pedirem apenas cigarros, dinheiro e telemóveis, pedissem coisas para a sua casinha, aí sim estava um gajo tramado.
Ora aqui fica apenas um exemplo:

- Indivíduo assaltante: tens aí um cigarrinho?
- Indivíduo vitima: népia
- Indivíduo assaltante: e um euro?
- Indivíduo vitima: olha também não a sério
- Indivíduo assaltante: e um frigorifico? É que dava mesmo jeito porque o de lá de casa avariou e é chato. Vá se não levas uma naifada!