Cumprimentar ou não cumprimentar? ( Parte I )
Se há coisa que me fascina são os cumprimentos de rua. Aqueles que fazemos aos nossos conhecidos quando nos cruzamos na rua a caminho de casa ou do trabalho. Decerto já vos aconteceu (não precisam de ser estrelas mediáticas como eu) cumprimentar alguém do outro lado da rua e esse individuo, apesar de vos estar a ver perfeitamente, não vos dirigir palavra. É frustrante se ninguém estiver a assistir, mas chega a ser humilhante se houver audiência. Dá vontade de atravessar a rua e gritar a plenos pulmões ao ouvido do antipático em questão: "EU DISSE BOM DIA, FODA-SE!".
E depois há ainda a questão do conteúdo do cumprimento. Eu adoptei o inquiridor "Então, tudo bem?", o problema é que há mais gente como eu, que trazem esse cumprimento pré-programado e o distribuem por quem passa. E é um problema porquê? Porque à pergunta "Então, tudo bem?" o outro responde imediatamente "Então, tudo bem?". E de repente tornamo-nos as criaturas mais patéticas à face da Terra, porque ficamos sem saber se o outro está bem ou não! Então, como mudar isso de modo a fazermos menos figuras de urso em público? Não faço ideia, mas aceito sugestões.
Como é óbvio esta problemática envolve dezenas de milhares de situações diferentes, cada uma com as suas condicionantes, como por exemplo, o que fazer quando temos de cumprimentar alguém que não temos a certeza se é rapaz ou rapariga. Voltarei a este assunto num próximo post. Até breve.
E depois há ainda a questão do conteúdo do cumprimento. Eu adoptei o inquiridor "Então, tudo bem?", o problema é que há mais gente como eu, que trazem esse cumprimento pré-programado e o distribuem por quem passa. E é um problema porquê? Porque à pergunta "Então, tudo bem?" o outro responde imediatamente "Então, tudo bem?". E de repente tornamo-nos as criaturas mais patéticas à face da Terra, porque ficamos sem saber se o outro está bem ou não! Então, como mudar isso de modo a fazermos menos figuras de urso em público? Não faço ideia, mas aceito sugestões.
Como é óbvio esta problemática envolve dezenas de milhares de situações diferentes, cada uma com as suas condicionantes, como por exemplo, o que fazer quando temos de cumprimentar alguém que não temos a certeza se é rapaz ou rapariga. Voltarei a este assunto num próximo post. Até breve.