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sexta-feira, janeiro 06, 2006 

O Homem do Século, O mito por trás do mancebo e o mancebo por trás do mito.

Apesar do título abichanadamente leviano, este é um post sério, sobre um individuo sério (ainda que peculiar), que leva a vida a sério e não está para brincadeiras absolutamente nenhumas. O homem existe. Tenham isto como certo, mais certo ainda que um relógio suíço. Não é produto da imaginação de ninguém, exceptuado talvez a da sua mãezinha, coitadinha. Adiante.
A situação que aqui vai ser descrita passou-se há muitos, muitos anos, éramos ambos iniciados na Arte Sturu e vagueávamos pelo Mundo em busca de qualquer coisa que nunca chegámos a encontrar. Eu e o Homem do Século, durante algum tempo, partilhámos um humilde celeiro gentilmente cedido por uma simpática família pertencente ao campesinato alemão. Aproveitando uma cálida noite estival, fui, sozinho, passear à beira de um lago nas proximidades, para ver se corpo, mente e espírito se conjugavam melhor sob o onírico manto estelar. Adormeci. Acordei ainda de noite e, sem a mínima noção do tempo, voltei calmamente para aquilo que agora chamava de lar. Qual não é o meu espanto quando, ao me aproximar do pardieiro, ouço gargalhadas de uma voz feminina. "Mas que raio se passa aqui? Isto não é meditação, com certeza", pensei eu para com o meu fecho eclair. Assim que abro a porta, à rubra luz das candeias de azeite, vejo o Homem do Século libidinosamente abraçado a uma das catraias alemãs que se ria a bom rir com qualquer coisa que Ele lhe dizia ao pescoço. Subitamente, o Homem do Século volta-se para mim e diz sombriamente: "Zé, isto não é o que tu estás a pensar" e eu, reverentemente respondi "Pronto, pá. Tá bem. Até amanhã". Voltei para o lago e reflecti, reflecti muito sobre as enigmáticas palavras do meu companheiro. Bem que a história podia acabar aqui, mas não. Contei pelo menos 12 as vezes em que Ele, sabiamente, proferiu as palavras "Zé, isto não é o que tu estás a pensar", sempre com cachopas diferentes no colo, claro está. O que me intriga mesmo é como é que ele sabia sempre o que eu estava a pensar se nem eu próprio estava consciente do que se passava nas intrincadas profundezas do meu cérebro!

"Insondáveis são os seus Mistérios..."

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

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Não perca aos Domingos:

A Porta do Cavalo

Todos os Domingos entra alguém pel'A Porta do Cavalo, para isso basta ter um blog ou um artigo escrito no blog de alguém. Já falámos mal de nós, deste, daquele e, no próximo Domingo, iremos falar mal do outro. Porque no falar mal é que está o ganho!

Outras Frentes de Batalha

Detractores & Dissidentes

Adeptos do Absurdo

Malta que envia malta que faz cá falta

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