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segunda-feira, dezembro 12, 2005 

Hoje foi no Banco

Dez pessoas à minha frente, mais três atrás de mim. O único empregado de serviço, apesar do seu ar soturno, não conseguia disfarçar uma prevísivel vontade de gritar. O calor abafado proveniente dos aparelhos de Ar Condicionado obrigavam todos os meus poros a esvaírem-se em suor e, pelas expressões faciais dos outros clientes, podia-se depreender que havia mais poros naquela situação. Subitamente surge um som estranhamente agudo, tipo panela de pressão, que rapidamente se sobrepõe ao ruído dos computadores e da pastilha elástica da menina atrás de mim. Olho para o empregado do balcão e noto, com admiração que o homem está a ficar corado. Não, vermelho, mesmo. Passou para uma tonalidade lilás (que por acaso combinava bem com a gravata) e... PUM! A cabeça do pobre coitado explode em serpentinas, confetis e, imagine-se, balões! Acto continuo, dois dos mexicanos que estavam na fila (e que eu não tinha visto) pegam nos seus reluzentes banjos e começam a debitar acordes dissonantes, ao mesmo tempo que o terceiro (o do bigode maior) grita "Andéle, andéle y arriba!" e desata aos tiros para o ar. Enquanto a minha mente se engasgava a tentar assimilar isto tudo, a gorda que estava à minha frente puxa as saias para cima e começa a dançar Can Can. Como se não bastasse, a moça da pastilha presenteou-nos com um fabuloso número de equilibrismo e contorcionismo (que belo biquini dourado). O que eu não estava mesmo à espera de ver foi o show homossexual que o Guarda Sequeira e o Guarda Pinto exibiram em cima do balcão... Isso foi demais para o meu mirradinho cérebro e ulceroso estômago. Quando voltei a mim a menina da pastilha elástica estava a abanar uma folha de papel para a minha cara. Já não havia confetis, nem tiros, nem biquini... Bem, biquini, não sei. A verdade é que logo vou beber um copo com ela e depois logo se vê se sempre há biquini ou não.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

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Todos os Domingos entra alguém pel'A Porta do Cavalo, para isso basta ter um blog ou um artigo escrito no blog de alguém. Já falámos mal de nós, deste, daquele e, no próximo Domingo, iremos falar mal do outro. Porque no falar mal é que está o ganho!

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