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quinta-feira, dezembro 01, 2005 

Função Pública

Há quem diga que os trabalhadores da função pública são uns privilegiados. É mentira. Alguns são é muito carenciados. De inteligência. Principalmente aqueles com cargos mais elevados.
Isto passou-se num belo dia no edificio de um determinado organismo do Estado. Enquanto esperava para ser atendido pelo cabecilha do Departamento, avistei uma daquelas máquinas de "café" (pelo menos é o que chamam àquele chá manhoso... até há umas que servem "expresso") self-service. Coloco as moeditas pela ranhura e escolho "Café Doble Azucar". As entranhas da máquina revolvem-se. Espero. E por fim vejo o meu fabuloso "café" cair desamparado pela grelha de plástico e salpicar-me as calças todas. Então e o copo? Chamei uma funcionária, que muito indolentemente, foi buscar a chave do raio do bicho. Abriu a máquina e ambos verificámos que o copo havia ficado preso a meio do caminho e assim estava respondido o porquê das minhas calças terem ficado naquele estado. A senhora soltou o copo, fechou a máquina e repetiu o meu ritual. Moedas. Botão. Copo? Copo? Nada. Mais um café para as urtigas. Abriu a máquina outra vez. Lá estava o copo preso no mesmo sítio. "Mas que raio? Há bocado não fazia isto!" diz ela. "Então e os meus 40 cêntimos?" penso eu. Nisto entra o tal tipo com quem eu vinha falar. Olha para a máquina e diz com ar de gozo: "Então, já deram cabo dela?" ao que a sua subordinada lhe responde "Não sei. Os copos ficam entalados a meio do tubo e o café cai para o lixo". O chefe aproxima-se da máquina, ajeita os óculos na cara, faz cara de mecânico (mão a coçar o queixo e sobrolho franzido) e pronuncia-se: "Pois, isso deve ser porque os copos ficam presos dentro". Eu e a pobre funcionária entreolhámo-nos e dissemos baixinho "Muito obrigado, senhor engenheiro" já ele ia a caminho do escritório. Quanto ao resto do dia, foi uma pena não ter sido tão produtivo.

Figuras de Estilo

Zé Clarmonte

Génio literário. Rato de tasca. Labrego de bastas patilhas e troca-tintas de primeira apanha. Aprecia mulheres de farto buço e penugem nas pernas. Frase predilecta: "Para ter tão pouca sorte mais vale não ter nenhuma"

Quim Meano

Outro génio literário. Verdadeira ratazana de tasca, de bordel e de praças de toiros. Fanático acérrimo da festa brava, caracteriza-se pelo bafiento charuto, proeminente estômago e constante azedume. Expressão favorita: "Quatela aí, ó mancebo!"

Justino Alcaparra

Não é nenhum génio literário. Aliás, não se lhe conhece talento algum para além de ser capaz de empinar jarros de tinto pela goela abaixo sem pestanejar. Outrora conhecido como "Gaivota", devido a possuir apenas uma enorme e grotesca sobrancelha, define-se pela expressão "E a tua mãe também!"

Mestre, O Yoda

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