Duelos e Justiça Popular
A última troca de "mimos" entre mim e um "ser" autodenominado de Holy Moses fez-me pensar numa coisa: e se os duelos voltassem a ser a forma mais civilizada de resolver discussões? Não era porreiro? Dois individuos, duas armas, um sobrevivente. Como pano de fundo um rubro pôr-do-sol e como motivo uma mulher chorosa, ou o José Cid, dependendo das circunstâncias. Claro que teria de ser constituída uma comissão estatal para tornar todo o processo legal e imparcial. Poderia chamar-se Comissão de Duelos e Justiça Popular, já que teria também a tutela sobre linchamentos e apedrejamentos públicos. Aliviavam-se os tribunais de processos passíveis de resolver à estalada, criavam-se postos de emprego de verdadeira importância, era feita justiça e o mais apto sobrevivia, como nos bons velhos tempos. Claro que a cartola, o fraque e a luva branca fariam parte do Equipamento de Duelista, enquanto a corda (de cânhamo, 10 metros) e pedras de tamanhos sortidos pertenceriam ao Equipamento de Linchador. O resto dos pormenores logo se acertavam. O mais díficil está feito.
Fica aqui a sugestão.
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